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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Oficina de formação de multiplicadores – FTO Londrina

Descrição de oficina formativa no Colégio Estadual Villanueva em Rolândia/ PR

Multiplicadores: Ton Joslin e Débora Oliveira.

O transporte no qual fomos para o Colégio se atrasou em torno de 40 minutos, chegamos ao colégio Villanueva por volta das 8h30min, dando início a oficina de Teatro do oprimido às 8h40min.

Inicialmente estávamos esperando encontrar um grupo formado essencialmente por professores e funcionários do colégio, mas fomos surpreendidos por uma turma de 22 pessoas, adolescentes estudantes do Ensino Médio. Tentamos usar o retro projetor pra que visualizassem as transparências que Ton preparou para expor a parte teórica da oficina, explicando os pressupostos básicos do Teatro do Oprimido, o objetivo do Projeto Teatro e Transformação Social-Teatro do Oprimido nas Escolas e a exposição da Árvore do Teatro do Oprimido por Débora.

Demos início aos exercícios, jogos e técnicas, tentando ao máximo sermos bem claros na explicação e dinâmicos na aplicação dos exercícios, pois estávamos em desvantagem devido ao atraso inicial.

Os exercícios, jogos e técnicas aplicadas foram:

  • A cruz e o círculo (como aquecimento, pois demonstravam uma resistência para levantarem e participar efetivamente),
  • Hipnotismo Colombiano -> a partir do aquecimento, formaram as duplas sem resistência para fazer o exercício, um pouco de barulho, risadas, uma pequena interrupção de alguns monitores da Semana de Sociologia, mas não comprometeu a compreensão do princípio básico do exercício: desmecanização física,
  • 1, 2, 3 de Bredford -> tudo correu tranquilamente, fizeram suas observações sobre o exercício, acharam engraçado, participação efetiva,
  • Floresta de Sons -> também um pouco de confusão, risadas, mas foi normal.
  • Tivemos um intervalo às 10h30min e retornamos às 10h50min.
  • Completar a imagem -> aplicamos a primeira etapa, devido ao tempo, mas as interpretações que surgiram através das imagens criadas por eles, em sua maioria tratavam de opressões do âmbito familiar,

  • Briga de galos -> mais uma vez, temas de opressão familiar, relação de pais e filhos, entre irmãos e alguns referentes às amizades da escola. Surgiram no jogo representações de violência física, tanto corpo a corpo, como armada. No mínimo uma irregularidade que nunca havíamos presenciado nesse jogo.

Infelizmente não foi possível aplicar a Demonstração do Teatro Fórum, assim que o sinal das 12h tocou, eles ficaram impacientes para ir embora, com exceção de alguns, mas decidimos por retomar no segundo dia, já que metade dos alunos haviam ido embora. No entanto, saíram da oficina muito empolgados, fizeram perguntas sobre o teatrólogo Augusto Boal, um deles nos descreveu um exercício utilizado no seu grupo de teatro da cidade, enfim pudemos perceber que se interessaram bastante pelo Teatro do Oprimido.



Débora Oliveira.


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