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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Oficinas em Assai

Começaram as oficinas no Colégio Estadual Barão do Rio Branco, em Assai-Paraná.
As oficinas fazem parte de um projeto da escola, Semana Cultural, onde todos os sábados oferecem oficinas de Arte e Esporte.
Foram ministrados até o momento duas oficinas, para alunos do ensino fundamental e médio, como uma forma de introdução às técnicas e ao fazer teatral do Teatro do Oprimido, praticado pela FTO.

No dia 03/10 foi o primeiro encontro, onde aplicamos as cinco categorias de exercícios do Teatro do Oprimido. O grupo é formado por cerca de 15 alunos, de 12 a 17 anos.
Por ser um grupo amplo, praticamente composto apenas de meninas, a concentração deste primeiro encontro foi pouca. Foi difícil fazê-las entender a importância de cada jogo ou exercício.

No segundo encontro no dia 11/10, passamos novamente por exercícios das cinco categorias e começamos a executar a contação de historia, parte fundamental para criação da cena-fórum.
A turma foi dividida em dois e suas historias selecionadas para começarem a ser produzidas coletivamente por esses grupos.
Devemos atentar que neste encontro utilizamos uma sala menor e percebemos uma aproximação maior do grupo. Elas se atentaram e se dedicaram mais para os jogos. Perceberam a importância do trabalho coletivo. Exemplo que nos deixou claro foi quando aplicamos o “Mosquito Africano”. No começo elas riam muito e se concentravam pouco, não conseguiam terminar o circulo, mas depois de algumas tentativas elas conseguiram encontrar um ritmo em conjunto.
Na contação de histórias elas parecem não perceber o que são momentos de opressão. Tentamos não tendenciá-las a esses momentos, pois o importante é que elas percebam sozinhas suas opressões. Depois de escolhidas as histórias ensaiamos as primeiras cenas, que são rápidas.
Para o próximo encontro foi pedido materiais que ajudem na peça. Poesia, música, filmes, desenhos, textos etc. Algumas alunas já até apresentaram idéias.

Essa ação é um primeiro contato com a cidade, sendo que a intenção é a ampliação desse dialogo para a formação de multiplicadores não só com alunos, mas também com professores, servidores e interessados em conhecer a metodologia de produção artística do TO naquela região.

Serão ao todo quatro encontros e contamos que no final do processo já tenhamos duas peças-fórum prontas para ser trabalhadas.

Ton Joslin
Ana Soranso

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